Venezuelano procurado por homicídio é preso em Itaguara após ser internado na Santa Casa
- Por Redação
- há 13 minutos
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Prisão com fins de extradição mobilizou forças policiais locais, federais e internacionais
Um cidadão venezuelano de 31 anos, procurado pela Justiça de seu país por homicídio qualificado durante um roubo, foi preso na última quarta-feira (12/6) em Itaguara, após investigação iniciada ainda em março, quando deu entrada na Santa Casa de Misericórdia da cidade. O mandado de prisão, com fins de extradição, foi expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após articulação entre a Polícia Civil de Minas Gerais, a Polícia Federal e a Interpol.
O caso teve início em 15 de março deste ano, quando o homem, sem portar documentos e em estado clínico grave, foi internado na Santa Casa após sofrer um acidente de trânsito. A situação atípica chamou a atenção da equipe médica, que acionou a Delegacia da Polícia Civil de Itaguara para identificação do paciente.

As impressões digitais foram coletadas e, inicialmente, analisadas pelo Instituto de Identificação da PCMG, sem resultado nos bancos de dados estaduais. Posteriormente, o material foi enviado à Polícia Federal, que confirmou a identidade do estrangeiro e a existência de um pedido internacional de extradição, formulado pelo governo da Venezuela.
A partir dessa confirmação, a Polícia Civil em Itaguara articulou, com o apoio da Interpol, os trâmites legais que culminaram na expedição de mandado de prisão pelo STF. Após receber alta médica, o venezuelano foi preso preventivamente e transferido para o sistema prisional mineiro, onde permanece à disposição das autoridades brasileiras e internacionais.
Segundo a delegada Anagreici Manfrin Pretto, que responde pela unidade policial de Itaguara, “a atuação reforça o compromisso da Polícia Civil no combate aos crimes graves, bem como a atuação conjunta com autoridades estrangeiras para viabilizar a extradição e assegurar a responsabilização penal”.
O homem é investigado no país de origem por latrocínio (roubo seguido de morte), com qualificadoras por motivo fútil e torpe, o que amplia a gravidade do caso e justifica a pronta resposta das instituições envolvidas.
Com informações e imagem institucional da Polícia Civil de Minas Gerais.
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