O Tempo Passa, o Tempo Voa

Até parece que foi ontem. Brincadeiras de crianças que se perderam ao longo do tempo como: bola de gude, estilingue, pião, amarelinha, carrinho de rolimã, elástico, queimada, mãe-de-rua, pega-pega, esconde-esconde, passa anel, pega valetas, soltar pipa, dança das cadeiras e muitas outras. O tempo é um dos mistérios mais intrigantes da existência humana. Hoje em dia, na era digital, tudo mudou. As crianças preferem aplicativos de celular e jogos eletrônicos.

Enquanto tentamos controlá-lo, ele parece escapar por entre nossos dedos, deixando marcas indeléveis em nossas vidas. A frase "o tempo passa, o tempo voa" resume essa experiência universal de ver os momentos fugirem rapidamente.

A percepção do tempo varia ao longo da vida. Quando somos crianças, cada dia parece uma eternidade. À medida que envelhecemos, os anos parecem acelerar.

Me lembro, quando criança, do famoso jingle da poupança Bamerindus, com o bordão "o tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus continua numa boa". Como era bom ouvir esse bordão.

Lulu Santos, gênio como é, retratou bem que o tempo voa na belíssima música *Tempos Modernos*.

"Hoje o tempo voa, amor

Escorre pelas mãos

Mesmo sem se sentir

Que não há tempo que volte, amor

Vamos viver tudo o que há pra viver

Vamos nos permitir (...)"

Anos depois a banda mineira Jota Quest viria a gravar Tempos Modernos.

O tempo passa, o tempo voa, é mais do que uma frase, é um lembrete constante da preciosidade da vida. Ao reconhecermos a natureza fugaz do tempo, podemos viver de forma mais intencional, valorizando cada instante e criando memórias duradouras.