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Com o Rodeio, Luan já se tornou o prefeito que mais gastou com festas em um único ano

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Com um gasto superior a R$ 1 milhão apenas com o Rodeio — e ainda sem contabilizar o Réveillon — o prefeito Luan já se tornou o gestor que mais destinou recursos para festas em um único ano. No gráfico à seguir, apresento a evolução dos gastos com as principais festividades da cidade.


Evolução com gastos em festividades efetuado pela prefeitura
Evolução com gastos em festividades efetuado pela prefeitura

Apesar do caráter mais técnico da análise, ela revela a necessidade de um estudo oficial, seja pelo Executivo ou pelo Legislativo, para que a população tenha acesso a dados mais claros sobre os gastos.


Diante dessa falta de clareza, concentrei a análise nas festividades de maior relevância: Carnaval, Tributo ao Rock, Festival de Inverno, Festival da Rapadura/Rodeio e Réveillon. Minha referência foi a palavra-chave no Portal da Transparência.


O gráfico demonstra que o Festival de Inverno se estabilizou como a principal festividade da cidade, com gastos médios de aproximadamente R$ 1,5 milhão. Já o Festival da Rapadura, que se transformou em Rodeio, apresenta forte crescimento e caminha para assumir o posto de evento mais oneroso aos cofres públicos.

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Mas como avaliar o impacto real desses gastos nas contas municipais? Uma abordagem objetiva é relacioná-los à Receita Corrente Líquida (RCL), que reflete a capacidade efetiva de arrecadação do município. Minha análise, baseada em dados fiscais disponíveis e modelada a partir de indicadores da literatura técnica sobre gestão pública (como estudos do IBGE e TCE-MG, que apontam uma média nacional de cerca de 1% da RCL para despesas culturais), revela um crescimento acelerado dessa proporção desde 2019. Considerando faixas de referência adaptadas — abaixo de 1% (classificado como "Conservador"), entre 1% e 2% ("Moderado") e acima de 4% ("Elevado") —, a cidade transitou de um patamar moderado em 2019 para a faixa de risco elevado a partir de 2023, com as festividades consumindo até 4.5% da RCL em projeções para 2025(visto que ainda não foi contabilizado o réveillon).


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A mais de um ano, vice prefeito criticava os aumentos do subsidio


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O então a época candidato a prefeito criticava publicamente o aumento dos subsídios em votação pelo Legislativo. Na ocasião, o atual vice-prefeito, Geraldo, alertava em plenário:


“E quanto dessa arrecadação é advinda do governo federal, de fundos de participação? Cerca de 76%, quase 80%. Qual é a receita operacional da cidade? Aquilo que vem de impostos, da atividade produtiva, do trabalho das empresas e indústrias locais? Pouco mais de 23, 24%. Então nós, cidades menores, vivemos quase que exclusivamente de auxílio emergencial. Se essa torneira fechar, não vamos conseguir pagar salários, nem manter a máquina pública funcionando.”

“Eu não posso aumentar a despesa se eu não souber que vou ter arrecadação suficiente. Senão a gente vai incorrer num dos pilares da Lei de Responsabilidade Fiscal, que é o equilíbrio fiscal. (..)
(...)E nós não podemos incutir e acabar caindo na lei de responsabilidade fiscal em desequilíbrio fiscal, porque a gente já não tem receita, já não tem arrecadação suficiente.”

 

1 comentário


Ana Resende
Ana Resende
29 de set.

A prefeitura, parece aquele pai de família,que primeiro passa no boteco e gasta o dinheiro do salário, depois leva o resto que sobrou para a família, que então,passa por necessidades básicas!

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