Substantivo feminino: sensação - um estímulo interno ou externo que produz uma reação. Uma percepção do que está por vir. Pode ser visual, tátil ,olfativa, gustativa ou sonora.
Sensação!
Um artista, uma música, um livro também podem, dentro de um contexto, tornarem-se sensações.
Mas o que os ventos nos trazem, além de chuvas? (Perguntaria o nobre Compadre)
- Incertezas. (Eu responderia)
Andamos a projetar nossas vidas para daqui a 10, 20, 30 anos, mas numa real falta de garantias.
A vida nos escapa entre as frestas do assoalho.
Quais garantias, você coloca em seu contrato de vida?
Quando tudo, literalmente tudo, pode ser questionado, o que nos calça, além das promissórias?
Há muito, nos afastamos da natureza, imbuídos de algum "veneno", que nos faz cobiçar além do que conseguimos consumir.
Dia desses, numa mesa de bar, destaquei uma clássica cena do filme Titanic, aquela em que os músicos ocupam a proa do "indestrutível navio", enquanto esse afunda em meio ao desespero da tripulação.
A vida ordinária ou extraordinária pede música, tem tema.
Que melodia cantam os pássaros, enquanto a floresta pega fogo?
Segundo Nietzche: "A arte existe, para que a realidade não nos destrua." Fazendo um link com o filme, talvez a canção executada pelos músicos tenham trazido algum conforto para os resignados, mas não salvou a todos da destruição. Mais de 1500 mortes naquela tragédia de 1912 nas águas do Atlântico.
Tudo isso pra dizer que a vida pede mais, do que uma relação comercial. De tanto vender, o moço amanheceu vendido. De tanto comprar a moça, se viu comprada.
Seja lá no Oriente onde Israel parece exterminar palestinos para ficar com as terras ou mesmo exterminar por exterminar, liquidando com uma raça. Ou aí na roça, onde a cerca do vizinho adentrou 1 metro pra dentro do seu território.
Ou mesmo no fato de que seu passeio - o espaço entre sua casa e a rua , comeu meio metro, do espaço público, é preciso pensar.
Pensar na vida do outro para além das 4 linhas!
Que sentido tem, uma sociedade formada por "eus"? A primeira pessoa do singular é realmente muito importante, mas parece que a vida boa se dá no plural. Eles, elas, nós, vós, eles. A gente pode até esquecer da sala de aula, da professora, da conjugação dos verbos e regras gramaticais, mas nunca se pode esquecer de que somos humanos e não produtos.
"Rapadura é doce, mas não é mole não."
Siga refletindo eu sigo divagando.
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