Ah, meu amigo, o mundo do futebol é uma verdadeira caixinha de surpresas! E no meio desse turbilhão de emoções, uma história épica despontou, digna de um filme! No centro dessa trama estava o glorioso Atlético Mineiro, o Galo forte e vingador.
O Galo? Ah, o Galo! Uma paixão que vai além do esporte, uma torcida apaixonada que chora, vibra e se entrega de corpo e alma! São lágrimas derramadas, sorrisos contagiantes, sofrimentos inesquecíveis e glórias que enchem o peito de orgulho.
Mas na história do futebol brasileiro, vamos ser honestos, o Atlético era como aquele amigo que parece ser o azarado do grupo, aquele que sempre tem a grama mais seca, aquele que tropeça nas próprias pernas. Sim, o Galo tinha lá sua fama de cavalo paraguaio, de quem sempre ficava perto, mas nunca alcançava a glória máxima. Só que a história mudou!
Eis que chegamos em 2013: o ano que ficará marcado para sempre na memória atleticana. Os deuses do futebol olharam para nós e sorriram. Ou melhor, eles estiveram entre nós: tínhamos Ronaldinho Gaúcho, meu chapa!
Aquele ano foi como um vendaval de esperança. Sob o comando do técnico Cuca, o Galo montou um esquadrão formidável. E lá foram eles, rompendo etapas, derrubando adversários, e, claro, fazendo a massa alvinegra estremecer. A torcida? Ah, a torcida atleticana é diferente! Incansável, sofredora, eletrizante. Afinal, quem mais poderia carregar o fardo de ser “Galo doido” com tanto amor e paixão?
A saga do “Galão da massa” começou, e não foi para qualquer um! Era a Libertadores, meu camarada, o campeonato mais cobiçado das Américas! Os corações atleticanos batiam acelerados, a expectativa era gigantesca e a fé inabalável de que aquele seria o ano do Galo. “EU ACREDITO!” – essa era a máxima.
Os jogos da fase de grupos foram como aperitivos emocionantes do que estava por vir! O Galo passeou, mostrou as garras e avançou rumo ao desconhecido, sedento pela glória.
Nas oitavas de final, um confronto brasileiro: Atlético Mineiro vs São Paulo. E o que foi aquilo, minha gente? Um verdadeiro duelo de titãs! O coração do torcedor atleticano quase escapou pela boca em cada lance. Foi uma batalha ferrenha, um teste para cardíacos, mas o Galo, com sua raça de sempre, avançou para as quartas de final.
Como se não bastasse, nas quartas de final encontramos os hermanos do Tijuana, do México. Aquela etapa foi uma verdadeira montanha-russa de emoções! O Galo foi para o México e mostrou quem manda, voltando com um empate e a vantagem na bagagem. No Independência aconteceu o jogo de volta. Lá foi o caldeirão atleticano de 2013. Mas, como o Galo é o Galo, não podia ser diferente: o juiz marca pênalti para o Tijuana aos 47 minutos do segundo tempo. O Independência parou, torcedores caiam no chão, chorando, desesperados. O técnico Cuca revisitava seus traumas de azarão. Quando Riascos colocou a bola na marca no pênalti, foi um silêncio total. Vitor contra Riascos; Riascos contra Vitor. Os torcedores atleticanos roendo as unhas, rezando, pedindo para São Victor fazer milagre. E ele fez! Fez bonito. Como esquecer aquela defesa sobrenatural? Perna esquerda. Um milagre! Foi melhor do que comemorar um gol. O coração da massa atleticana quase parou, mas o goleirão milagroso estava lá, inabalável, impedindo aquele gol certo e nos conduzindo para a próxima etapa.
Chegamos às semifinais. E aí, meus amigos, a coisa ficou tensa! Os argentinos do Newell's Old Boys cruzaram nosso caminho. Lutar, lutar, lutar! O primeiro jogo foi uma verdadeira guerra, e o Atlético saiu na desvantagem. Mas o “Galo doido” não se intimida! Não tiramos da mala de viagem o nosso ideal: vencer,
vencer, vencer! A decisão ficou para o Independência, que ferveu como nunca. Cada torcedor parecia ser o décimo-segundo e o décimo-terceiro jogador em campo. A torcida atleticana fez o Horto tremer! Conseguimos 2 a 0 no tempo normal e as coisas ficaram empatadas. A decisão foi para os pênaltis. E quando a esperança começava a dar espaço à ansiedade, eis que surge um herói improvável: Victor, o goleiro que já era santo, se transformou em divindade! “EU ACREDITO!” Ele defendeu, saltou, voou! E o Galo estava na final da Libertadores!
Agora era a hora! A partida mais esperada pelos atleticanos, a final: Galo vs Olímpia, do Paraguai. A emoção era palpável, era quase possível segurá-la nas mãos. Cada atleticano, nos quatro cantos do mundo, esperava por aquele momento. O jogo de ida no Paraguai foi literalmente uma batalha campal. Foi de tirar o fôlego! O Galo lutou, mas acabou derrotado por 2 a 0. Mas quem disse que o Galo abaixa a cabeça? Jamais! A chama da esperança estava mais acesa do que nunca. “EU ACREDITO!”
A finalíssima em casa, com o Mineirão pulsando. A data era 24 de julho de 2013. Era tudo ou nada! O hino do Galo ecoava pelas Américas mais uma vez: “Vencer, vencer, vencer! Esse é o nosso ideal!” Era a hora de reverter o placar. Era hora de reverter a história. E, meus amigos, não poderia ter sido diferente. Foi sofrido! Mas, com a alma mais alvinegra do que nunca, o Galo partiu para o ataque, dominou o jogo, e devolveu o placar. 2 a 0! Empate! A disputa foi para os pênaltis novamente, afinal, o Galo adora manter o coração da torcida em forma. Na Itatiaia se ouvia Mário Henrique Caixa: “Oh, meu Deus, por que tem que ser tão sofrido assim?” Só que o Galo não estava para brincadeira. E quando se trata de pênaltis, pode chamar o Galo! Um a um; pênalti e pênalti os jogadores foram convertendo suas cobranças, como que ungidos por uma força maior. A massa alvinegra entrou em um estado de transe, todos segurando a respiração, como se pudessem influenciar a trajetória da bola. E, claro, lá estava São Victor, o verdadeiro super-herói alvinegro, defendendo como quem faz mágica! O herói de tantas batalhas, fez uma defesa magistral...
Quando a última cobrança paraguaia foi para fora, o Mineirão tremeu como nunca. Minas Gerais tremeu o mundo. A explosão de alegria invadiu cada coração que assistia aquela partida – e dizem que até dos rivais do outro lado da lagoa. Lágrimas de felicidade lavaram as marcas de sofrimento do passado. O Galo tinha conquistado a América!
E naquele momento, eu me perguntei: quem mais poderia fazer história como o Galo? Quem mais poderia ressurgir das cinzas, como uma fênix alvinegra, e encantar o mundo com sua garra, sua paixão e sua irreverência? Só mesmo o Galo, o Galo forte e vingador, que nos ensina que no futebol, como na vida, é preciso acreditar, lutar, lutar, lutar e jamais desistir. “EU ACREDITO!”
Assim foi nossa história! A torcida atleticana celebrou, cantou, dançou, chorou e gargalhou, porque o Galo havia cumprido sua missão e a glória da Libertadores estava em suas mãos. Que venham mais glórias como essa. Porque enquanto houver um coração alvinegro batendo, o Galo estará lá, brilhando como a estrela mais brilhante no céu do futebol brasileiro! Viva o Galo forte e vingador, o verdadeiro campeão da América!
Bela homenagem a Libertadores mais "épica" de todos os tempos. Parabéns Clube Atlético Mineiro. Parabéns Rafael Penido.